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Capit​ã​o Romance

by capitão romance

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1.
Miúda 03:24
Mas que grande confusão Tenho um copo em cada mão Vejo o teu vulto O teu corpo é um insulto Vens direita a mim Vamos já para minha casa Que o tempo nunca se atrasa O que temos a perder Apenas quero ter prazer Fugir de mim Deixas-me um pouco hesitante E eu acho-te algo degradante Mas quem sou eu para julgar Se eu habito num lugar Longe de mim E em casa a sofreguidão Descontroladamente Combatemos no chão Foi mais um dia de um existência perdida Como todos são O sol já brilha lá fora Mas não consigo ir já embora Mas que peso no meu corpo Será que eu estarei morto Deixo-me estar Babe não fiques chateado Mas hoje vem o meu namorado Estamos muito apaixonados Vivemos muito agarrados Ao nosso amor Não me fales de amor Eu só quero o teu calor Gostei de dormir contigo A tua testa em meu umbigo Levou-me a dor De novo a sofreguidão Descontroladamente Combatemos no chão Foi mais um dia de uma existência vazia Como todos são
2.
Que é feito da nossa história, dos feitos bravos e da glória Que nos tornou neste tão mísero povo Que é feito da maré e dos ventos que aproximou Lisboa a Goa Parece que não passamos o cabo das tormentas Nunca teremos paz Se é com o fado que contamos a nossa história Porque é que a nossa memória feneceu Com uma brasa ainda acesa andamos a queimar o nosso hino.
3.
Nódoa 03:28
Sou a tua nódoa que precisas ao acordar E tu dizes que são horas vai-te embora não te quero aturar Sinto o teu cheiro por inteiro no meu corpo E é esta a sina do empurra e fica ya fica mais um pouco És a minha cola, cola, cola que não descola do meu corpo Sou a tua nódoa que não desbota ya fica mais um pouco E entramos num tal jogo alegre e louco não dá para fugir E nessa merda de química num jogo de mímica acabas por rir O teu telemóvel toca é tanto homem a perguntar se vais sair E tu de sorriso largo dizes por acaso vou ficar por aqui És a minha cola, cola, cola não descola do meu corpo Sou a tua nódoa que não desbota ya fica mais um pouco E de noite baixinho perguntas-me ao ouvido se gosto de ti E eu digo com carinho o que é que tu achas é por aí E quando tu comes mesmo quando dormes estarás a dormir Eu digo-te baixinho mesmo com 100 quilos vou gostar de ti És a minha cola, cola, cola que não descola do meu corpo Sou a tua nódoa que não desbota ya fica mais um pouco
4.
Vane 04:44
Dizes que Só nos resta a bruma e O seu silêncio fúnebre… Que as palavras não Ressuscitam os mortos. Que te desiludi com o meu silêncio. Tens de fugir de mim. Digo-te que Sou apenas um homem, Não sou escritor, Nem poeta, Mas um vendedor de vazios. E murmuro-te ao ouvido Que hoje preciso de uma mentira. Que o mundo já tremeu demasiado Com as nossas desgraças, Que os rios venceram as margens Para purificar os nossos corpos doentes, E que o tempo foi abrandando a sua marcha, Para que uma vez inerte, A recomeçasse, lentamente, Recuando até ao dia Em que tu e eu Nos erguemos em braços do chão, E nos perdemos na ilusão De ser eternos.
5.
Espera 05:20
Abracei a tua sombra com os braços Lutei com a escuridão que mancha os nossos passos Em tantas noites de promessas outro mundo Tu serás minha e o nosso amor será profundo Perdi no tempo no momento a noção De quem eu era e nessa espera a solidão Corroendo cedo o bruto medo o ser defeito A insegurança que avança no meu peito E nesse quarto deu-se o parto que nos viu nascer E nessa cama vive a chama que nos quer manter Agora o fim caiu em mim como terá de ser Diz-me onde estou se acabou se nunca mais nos vamos ver Diz-me onde estou se acabou se nunca mais te posso ter

about

“(…) Algures entre Paris e Texas e assumindo na sua sonoridade influências que andam entre Jorge Palma, Violent Femmes e 16Horsepower os Capitão Romance escrevem temas cantados em português que oscilam entre a euforia e a tristeza, por vezes dissimuladas outras escancaradas, numa roupagem acústica, popular e ao mesmo tempo intimista.
À bipolaridade de Rudolfo bem como à semi-surdez de João Pereira, nas guitarras e voz, juntam-se a disciplina e rigor do baixo de Adílio Sousa, compondo assim o colectivo conhecido como Capitão Romance.
Projecto que nasceu em Coimbra pela mão de Rudolfo e que durante alguns anos se ouviu apenas em pequenos bares e em finais de noite entre amigos, Capitão Romance, vê agora o seu trabalho concretizado e encontra-se agora pronto para se mostrar ao mundo (…)”

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released October 26, 2012

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capitão romance Coimbra, Portugal

Em Agosto de 2012 é gravado o EP homónimo de Capitao Romance onde se incluem cinco músicas que acentuam a capacidade lírica de Rudolfo Catarino e João Pereira.
À bipolaridade de Rudolfo bem como à semi-surdez de João Pereira, nas guitarras e voz, juntam-se a disciplina e rigor do baixo de Adílio Sousa.
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